A importância da atividade física durante a quarentena 

A retomada das aulas presenciais no início de fevereiro permitiu aos alunos o resgate do contato mais próximo com colegas de classe e professores, possibilitando reviver parte do cotidiano alterado de maneira tão abrupta no início da pandemia, há exatamente um ano.

No entanto, com o rápido avanço da Covid-19 em todo o território nacional, São Paulo endureceu novamente a quarentena, o que colocou o modelo de ensino remoto – mesmo que momentaneamente – como a única opção de estudos.

Assim, além dos efeitos socioemocionais causados por esse longo confinamento – pois não há como encontrar amigos nem manter convívio com avôs e avós, tios e tias, primos e primas, sem contar o temor de 

ser infectado e, consequentemente, transmitir a doença ao próximo –, a pandemia também atingiu a saúde de toda a comunidade  devido à falta de movimentação e atividade física.

Frente a esse cenário, Eduardo Longhi, professor de Esportes do Oswald, acredita ser possível realizar parte das atividades físicas em casa, embora haja algumas limitações, a fim de auxiliar crianças, adolescentes e adultos a se exercitarem e se manterem saudáveis.

“Enquanto perdurar essa situação, devemos seguir recomendações simples, como não ficar sentado mais do que duas horas. Levantar e andar pela casa, por exemplo, já nos ajuda muito. Além disso, é importante fazer uma sequência de alongamento em algum momento do dia.”, explica. Ainda segundo Eduardo, as consequências negativas da baixa execução de atividades físicas são conhecidas e estão mais visíveis agora: “Além do aumento da obesidade, há um aumento em casos de ansiedade e, em outras situações, de depressão”.

Dessa forma, Longhi reforça os benefícios dos exercícios diários, ainda que por 15 ou 20 minutos. “A atividade física, quando feita regularmente, pode ajudar mentalmente em vários aspectos: eleva a concentração, fortalece a memória e contribui com raciocínio”, finaliza.

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