Turmas de 9º ano refletem sobre racismo
Durante as aulas de Ciências, ministradas pelo professor Danilo Safi, as turmas do 9º ano estudaram os conceitos de sexualidade, orientação sexual, sexo biológico, identidade de gênero e papeis de gênero. A compreensão desses conceitos levou aos estudos de movimentos feministas e investigações de outras formas de preconceito, como o racismo existente em nossa sociedade.
Aproveitando que hoje, dia 13 de maio, completa-se 134 anos da Abolição da Escravatura, compartilhamos alguns desses trabalhos a respeito do racismo, para que toda a nossa comunidade possa refletir.
Acesse os links abaixo e confira os trabalhos:
- Racismo – Você sabia?
(Lorena, Luiza, Ynaiê, Érick e Manuela – 9º ano B) - Racismo e mercado de trabalho
(Paulo, Bernardo Saboya e Bernardo Kobayashi – 9º ano B) - O que você está fazendo para ser contra o racismo?
(Lucca, Pablo, Thomas e Leonardo – 9º ano B)
Mas, afinal, o 13 de maio é uma data a ser comemorada?
Especialmente nas últimas décadas, o movimento negro tem problematizado o processo de abolição da escravatura, tendo como ponto de partida a recusa de um imaginário de que a abolição foi concessão do estado, mas, sim, processo de conquista da população escravizada e do movimento abolicionista, assim como a denúncia em relação à manutenção e reconfiguração do racismo no Brasil pós-abolição, transformando a abolição em um processo “inconcluso”.
A libertação pela qual lutaram figuras negras que estiveram à frente do movimento abolicionista brasileiro, como Esperança Garcia e Luiz Gama, ainda não está em seu estado pleno. Até hoje, infelizmente, vemos em nossa sociedade reflexos da escravidão e de normas segregacionistas sustentados pelo racismo estrutural.
Ainda, não podemos esquecer que, antes de chegarmos ao momento da assinatura da carta abolicionista pela Princesa Isabel, ocorreram diversas revoltas dos escravizados, fugas para quilombos, suicídios, infanticídios, envenenamentos e rebeliões. Jamais podemos invisibilizar a luta e as mortes que estiveram por trás desse cenário.
Portanto, o 13 de maio não é um dia de comemoração. É um dia de conscientização, de reflexão, de luta e resistência. É o momento de olhar em retrospectiva e conseguir abrir a mente para novas perspectivas no combate ao racismo, seja qual for sua forma de manifestação.